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As quatro estações do amor
Posted by Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Sheila Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
on
20.8.09
Soundtrack: Goo Goo Dools - Iris
O amor, sem sombra de dúvida nasce no verão.
Animado pelo calor do sol,
germina com todo seu esplendor no solo mais fértil do coração humano.
Tudo vira poesia,
tudo resplandece...
O astro rei se reflete nos olhares apaixonados,
e derrete sem piedade as geleiras da solidão...
Chega o outono,
e com ele a sobriedade do vento,
que espalha folhas de incompreensão na estrada da ternura.
O céu azul do romantismo adquire tonalidades bucólicas...
E, o que outrora fluía, passa então... a se arrastar...
Não tarda muito para o temido inverno trazer o ar gélido de sua graça,
e uma corrente arrepiante se incorporar ao dia a dia...
Nuvens de melancolia se agigantam...
E...
O amor sofre de inanição
De silêncios
De carinhos não demonstrados
De palavras não proferidas
De dúvidas não sanadas
De telefonemas adiados
De orgulho desatinado
De puro desalento!
Adentra então a primavera,
e o gelo instaurado na estação anterior,
aos poucos se entrega ao colorido deste novo horizonte que desponta.
Timidamente, o que parecia morto... revive!
Flores adornam os lábios em desculpas suaves,
doces juras renovadas exalam no ar,
alimentando a alma,
tão desnutrida pelo descaso...
Mesmo que o outono da rotina tenha levado suas folhas,
e o inverno da negligência congelado suas raízes,
e a primavera da saudade esticado o olhar para outra semente,
quando dois corações estão dispostos a vencer
as intempéries do tempo,
o amor sempre resistirá bravamente,
para ver nascer,
um novo e promissor verão!
Animado pelo calor do sol,
germina com todo seu esplendor no solo mais fértil do coração humano.
Tudo vira poesia,
tudo resplandece...
O astro rei se reflete nos olhares apaixonados,
e derrete sem piedade as geleiras da solidão...
Chega o outono,
e com ele a sobriedade do vento,
que espalha folhas de incompreensão na estrada da ternura.
O céu azul do romantismo adquire tonalidades bucólicas...
E, o que outrora fluía, passa então... a se arrastar...
Não tarda muito para o temido inverno trazer o ar gélido de sua graça,
e uma corrente arrepiante se incorporar ao dia a dia...
Nuvens de melancolia se agigantam...
E...
O amor sofre de inanição
De silêncios
De carinhos não demonstrados
De palavras não proferidas
De dúvidas não sanadas
De telefonemas adiados
De orgulho desatinado
De puro desalento!
Adentra então a primavera,
e o gelo instaurado na estação anterior,
aos poucos se entrega ao colorido deste novo horizonte que desponta.
Timidamente, o que parecia morto... revive!
Flores adornam os lábios em desculpas suaves,
doces juras renovadas exalam no ar,
alimentando a alma,
tão desnutrida pelo descaso...
Mesmo que o outono da rotina tenha levado suas folhas,
e o inverno da negligência congelado suas raízes,
e a primavera da saudade esticado o olhar para outra semente,
quando dois corações estão dispostos a vencer
as intempéries do tempo,
o amor sempre resistirá bravamente,
para ver nascer,
um novo e promissor verão!