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Divagando...
Posted by Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Sheila Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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16.2.09
Sempre fui uma pessoa reservada.
A minha vida, os meus momentos, as minhas lembranças, os meus segredos, são tesouros que guardo a sete chaves.
São essas riquezas peculiares que forjaram a minha personalidade, e guardam em si a minha essência mais pura.
Por isso, gosto de dividir meus devaneios, dores, alegrias, amores, no aconchego de uma convivência moldada a passos lentos, porém firmes. Quando essas recordações saem de minha boca, se misturam com a saliva da emoção e inundam o ar com trechos sagrados da minha existência... Quando saem de outros lábios, são destituídas de movimento, viram palavras estéreis, profanadas, desgarradas do contexto que as torna vital.
Sentimentos não nascem prontos e acabados, são edificados ao longo do tempo, com muita paciência, respeito e dedicação.
Não acredito em amores que ainda não passaram pelo crivo do cotidiano. Os amantes insistem em nadar eternamente na superficialidade da paixão. Não entendem que necessitam afogar a carne para renascer alma.
Não acredito em amizades de balada. Daquelas que dividem a conta, o copo, a carona, mas que não arriscam um olho no olho, por medo de se perder no outro. Conhecem de cor os vícios, mas ignoram os sonhos. Saboreiam juntos o petisco, mas se separam antes do prato principal.
Na construção dos meus relacionamentos, prefiro me prolongar no projeto da fundação e na escolha do cimento, do que me envolver precocemente com o brilho efêmero do acabamento.
Se é para morar no meu coração, pode ser numa choupana, desde que sólida e estruturada, resistente às intempéries do humor, a aridez da distância, a roda-viva da rotina.
Lindos castelos de areia não mais me seduzem... eles cedem ao primeiro sinal de vento, e a imponência de sua beleza é substituída por um grande vazio.
No terreno do meu coração, há construções abrigando minha família, meus amigos, meu homem... algumas outras foram desocupadas, mas seus alicerces continuam intactos, e isso me basta... outras tantas não resistiram, e renderam-se a efemeridade de seu sustentáculo.
No terreno do meu coração eu planto flores, para que as borboletas possam se aproximar. Eu tiro as ervas-daninhas e as transformo em adubo. Eu cultivo hoje as sementes, para que amanhã os seus frutos possam servir de alimento.
Por isso mesmo, não importa o quanto as tempestades da vida fustiguem esse solo sacro, pois enquanto eu respirar, ele estará livre de todo mal, completamente protegido... pelo meu amor!
A minha vida, os meus momentos, as minhas lembranças, os meus segredos, são tesouros que guardo a sete chaves.
São essas riquezas peculiares que forjaram a minha personalidade, e guardam em si a minha essência mais pura.
Por isso, gosto de dividir meus devaneios, dores, alegrias, amores, no aconchego de uma convivência moldada a passos lentos, porém firmes. Quando essas recordações saem de minha boca, se misturam com a saliva da emoção e inundam o ar com trechos sagrados da minha existência... Quando saem de outros lábios, são destituídas de movimento, viram palavras estéreis, profanadas, desgarradas do contexto que as torna vital.
Sentimentos não nascem prontos e acabados, são edificados ao longo do tempo, com muita paciência, respeito e dedicação.
Não acredito em amores que ainda não passaram pelo crivo do cotidiano. Os amantes insistem em nadar eternamente na superficialidade da paixão. Não entendem que necessitam afogar a carne para renascer alma.
Não acredito em amizades de balada. Daquelas que dividem a conta, o copo, a carona, mas que não arriscam um olho no olho, por medo de se perder no outro. Conhecem de cor os vícios, mas ignoram os sonhos. Saboreiam juntos o petisco, mas se separam antes do prato principal.
Na construção dos meus relacionamentos, prefiro me prolongar no projeto da fundação e na escolha do cimento, do que me envolver precocemente com o brilho efêmero do acabamento.
Se é para morar no meu coração, pode ser numa choupana, desde que sólida e estruturada, resistente às intempéries do humor, a aridez da distância, a roda-viva da rotina.
Lindos castelos de areia não mais me seduzem... eles cedem ao primeiro sinal de vento, e a imponência de sua beleza é substituída por um grande vazio.
No terreno do meu coração, há construções abrigando minha família, meus amigos, meu homem... algumas outras foram desocupadas, mas seus alicerces continuam intactos, e isso me basta... outras tantas não resistiram, e renderam-se a efemeridade de seu sustentáculo.
No terreno do meu coração eu planto flores, para que as borboletas possam se aproximar. Eu tiro as ervas-daninhas e as transformo em adubo. Eu cultivo hoje as sementes, para que amanhã os seus frutos possam servir de alimento.
Por isso mesmo, não importa o quanto as tempestades da vida fustiguem esse solo sacro, pois enquanto eu respirar, ele estará livre de todo mal, completamente protegido... pelo meu amor!